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As coisas de que eu gosto! e as outras...

Bem-vind' ao meu espaço! Sou uma colectora de momentos e saberes.

As coisas de que eu gosto! e as outras...

13.12.19

desafio de escrita dos pássaros #14

Miluem

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Nesta altura do ano andam todos atarefados, e animados, com a compra de presentes e a fazer os embrulhos.

 

O meu jeito para comprar presentes já não é grande coisa, mas o jeito para fazer embrulhos é do melhor.

 

Não sei se existem outros seres idênticos ao cimo da terra, pelas imagens da Internet, não me pareceu, vi-me grega, troiana e moicana para arranjar uma imagem ilustrativa ... e ... não arranjei.

 

Ou seja, neste mundo impera a mestria na arte da "embrulhação".

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O que estaria eu a fazer quando a Divindade que distribui o jeito para tal coisa fez a distribuição?

 

Devia estar a tirar uma foto a uma flor qualquer, ou embasbacada a olhar para um passarito ou uma ovelha ou para outra coisa qualquer, só pode!

 

Se eu tivesse que ganhar a vida a fazer embrulhos … morria à fome!!!!

 

Dou-lhe voltas e mais voltas e tadinhos eles ficam sempre com um ar muito mal-apessoado.

 

Uma vez fui à papelaria, comprei uns papeis todos janotas, lacinhos brilhantes e um rolo de fita cola, com aplicador (olhem o pormenor da coisa), pensando eu que dessa vez é que tudo ia correr bem, a esperança é sempre a última a morrer.

 

Cheguei a casa, tirei tudo da mesa da sala, organizei os presentes, pus os materiais de embrulho e etiquetagem a postos e lá comecei eu na arte da "embrulhação".

 

O diacho da fita cola começou-se-me a agarrar aos dedos (o que também não é novidade), mas aquela era era danada, fui ver bem, não é que comprei fita cola de dupla face???

 

Xiça!!

 

Resultado da minha obra prima da “embrulharia” de presentes:

 

Para além da pouca simetria dos embrulhos, que já é característica minha, ainda estavam todos peganhentos, assim tipo as Sticky notes no formato Sticky presents.

 

O nosso Natal é passado em família, todos trazem os seus presentes que acomodam conforme podem (mais ou menos à molhada que não há espaço para mais) e são distribuídos após a Ceia de Natal num arraial tipo leilão de banha da cobra.

 

Na altura da distribuição sempre que pegavam num dos meus, sabiam logo de quem era mesmo sem olhar, este é da Miluem, está todo peganhento ...

 

Está visto não nasci para isto de embrulhar presentes!

 

E outras coisas também não!

 

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Para esta semana, o tema é:

Não nasci para isto

 

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Nota da editora, que por acaso sou eu:

O tema não está ilustrado com uma foto original porque ainda não embrulhei os presentes.

Leram família?

Alguém se oferece?

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06.12.19

desafio de escrita dos pássaros #13 - "Rascunhadeira" de 1/4 de tijela

Miluem

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Nota Introdutória

Isto de pedir a uma "rascunhadeira" de 1/4 de tijela para reescrever o final dum filme, parece coisa do demo, mas não é!!!!!

Foram os pássaros

Vejam lá do que raio eles se foram lembrar para esta semana!

Para a semana que vem, pelo andar da coisa, deve ser ainda pior...

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Então:

Tema  # 13   "Para  esta  semana,  o  tema  é:

  Reescreve  o  final  dum  filme"

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A espera e os nervos estavam a angustiar João, olhou em volta, as paredes pareciam estar a aproximar-se... era uma ilusão de ótica, mas parecia tão real...

 

Dantes não era uma pessoa nervosa, na verdade, nem entendia as pessoas com essas doenças, achava que o verdadeiro problema delas era o facto de se acomodarem e não terem amor próprio e força de vontade para enfrentarem a vida.

 

Começou a divagar pela sua vida antes desta se ter tornado numa cadeia montanhosa, plena de picos e vales.

 

Recordou a vinda para a cidade para tirar o curso profissional, que lhe permitiu trabalhar e sustentar-se durante a frequência da universidade, as experiências, as pessoas e lugares que conheceu…


Sempre foi um lutador!

 

Quando saiu da universidade, arranjou um novo trabalho de imediato e na sua área, os conhecimentos adquiridos no curso profissional, postos em prática no trabalho anterior e consolidados na universidade, deram-lhe a vantagem de conhecer a teoria e a prática.

 

Trabalhou horas a fio, subiu na carreira, por vezes negligenciando a vida pessoal. Estava prestes a alcançar o patamar profissional que era seu por direito e competência, quando a saúde começou a ceder.

 

Começou a ter sintomas idênticos àqueles que sempre criticou e desvalorizou nos outros, até nos amigos, a sua incompreensão e ideias pré-concebidas levou ao afastamento de alguns!

 

Durante muito tempo rejeitou a doença, os outros estavam errados, não ele, não procurou ajuda atempada, até ao dia em que foi obrigado …

 

O Psiquiatra que o acompanha desde que que se viu obrigado a admitir que estava doente, entra e escuta-o atentamente, os medicamento estão a controlar o Síndrome de Burnout, está a reagir positivamente ao tratamento, nos dias mais complicados, já não se deixa ir abaixo como antes.

 

Sai do consultório mais tranquilo e esperançoso na recuperação e no futuro.

 

Enquanto espera o Metro, uma senhora idosa aproxima-se e começam a conversar sobre a vida, a conversa continua durante a viagem e saiem na mesma estação.

 

No dia seguinte no duche, depois da corrida matinal enquanto a água quente bate e desliza pelas costas, João volta a sentir-se feliz, já há muito tempo que não conhecia aquele sentimento.

 

A conversa com o Médico tinha-o deixado animado, mas as palavras daquela Senhora tinham-lhe dado uma nova perpectiva da vida.

 

Olha para o relógio, está atrasado!

 

São horas de ir trabalhar!

 

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29.11.19

desafio de escrita dos pássaros #12

Miluem

Foto: M.E. Dias da Silva

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Wikipédia

 

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Algumas colegas do Sapo costumam dizer “A natureza é maravilhosa!”, não posso estar mais de acordo!

 

Gosto do som da chuva e do vento, quando estou quentinha e abrigada, gosto de caminhar no meio da natureza, gosto de observar os animais e as flores e folhas sopradas pelo vento.


Na parvalheira perto de onde moro existem Carvalhos antigos, em dois deles moram bandos enormes de aves, um de Corvos e outro de Pegas, parece-me que eles não são dados a misturas, cada bando tem a sua árvore.


Gosto de os observar quando acordam, é uma festa, uma barafunda de pássaros a esvoaçar para cá e para lá, saem de um lado da árvore e entram do outro, será que andam a acordar os amigos, será que andam a cumprimentar a família?

 

Os dois Carvalhos ficam em polvorosa, até ficam todos prontos e saem em bando para o “trabalho”.

 

São uma vizinhança bastante animada, às vezes demais, lembram aqueles vizinhos que sabemos sempre quando entram e saem da rua…

 

Ao fim da tarde quando regressam para dormir, tenho a impressão que a algazarra ainda é maior, parecem aqueles programas de TV, de fins de tarde e de semana, a competirem pelas audiências, a ver quem faz mais barulho, só que a competição é entre Pegas e Corvos, parece que competem pela árvore mais barulhenta (será que existe algum prémio?)

 

depois … silêncio total ...



Aqueles pássaros não se calam....

 

Mas eu adoro-os!

 

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Tema da Semana:

Semana #12

Aqueles pássaros não se calam

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22.11.19

desafio de escrita dos pássaros #11

Miluem

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Lá está aquela porcaria a fazer barulho, logo quando eu estava a dormir tão quentinho.

 

Agora é que vais ver como elas te mordem!


Ups... ela acordou, vou fingir que só estava a ver o que se passa.

 

              Rom Rom ... Miau ... Miau


Desta já me safei, ela nem desconfiou que ia deitar tudo ao chão.


Agora vou atrás dela pedir mimos, comer e vigiar o que faz ... mas assim como quem não quer a coisa...


Vai sair, agora vou fugir, porque ela vai agarrar-me e esfregar a cara dela na minha.

 

Eu até gosto, mas é só quando me apetece.


Já foi, vou ficar quietinho mais um bocado, ela ás vezes volta atrás. Foi assim que fui apanhado com a boca na botija!


Vou ver se há alguma asneira nova para fazer, mas tenho a barriga cheia e sono.

 

Não sei que faça … se estiver sol fico na janela, senão vou para a cama está lá uma mantinha fofa para mim.


À tarde sei sempre quando ela chega!

 

Conheço os cheiros e sons, por isso mesmo que esteja a fazer asneiras vou para a cama e quando ela entra faço um ar apardalado de quem acaba de acordar.


Depois vou passar revista aos sapatos, roupas e mala para ver por onde andou.


Peço mais comer, prefiro patê, os meus dentinhos já têm alguns anos e custa-me trincar a comida seca.


Depois ela faz aquela coisa da comida e da roupa e dos pratos, e mete-se em água, cruzes credo, água só quando tenho sede!

 

Mas isso não interessa para nada, porque eu não entendo bem o que é aquilo.


Eu quero é ir dormir, quero colinho e quero a companhia dela, ando a miar que nem um desalmado por toda a casa a ver se vem atrás de mim.


Quando são horas de dormir, o pessoal vai todo para a cama, eu é claro que durmo com ela, sempre foi assim.


Na casa há outra parecida comigo, mas não interessa para nada.


Eu já cá estava antes, não gosto dela é uma lambisgoia graxista, tem a mania dona de tudo incluindo a minha mamã, também quer dormir na cama, quer os mimos todos, um estropício!

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Ela às vezes é querida... mas pronto, não gosto dela!

 

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Para esta semana, o tema é:
Um dia na tua família… do ponto de vista do teu animal de estimação

 

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15.11.19

desafio de escrita dos pássaros #10 - Já chegamos? Já chegamos?

Miluem

Foto: Pixabay

 

Como bons portugueses que somos, vamos ao um casamento de família nem que seja onde judas perdeu as botas, vamos nós e metade da casa, não vá o diabo tecê-las!

 

Para os casamentos deste ano resolvemos alugar uma carrinha de 9 lugares (temos ido em dois carros mas passamos o tempo à procura uns dos outros, assim ao menos perdemos-nos todos juntos).

 

Quando começaram a chegar as malas para carregar é que o pessoal se apercebeu do sentido da lógica na matemática, se numa carrinha do tamanho das outras, há mais lugares para passageiros, significa que há menos lugar para a tralha!


Felizmente o tio Arménio homem com prática em viagens, tem um “malão” daqueles de por em cima dos carros.

 

A tia Luísa tratou da organização, a “bucha”, a mala térmica e o garrafão na 2.ª fila por baixo o “ovo” do Ruizinho, o resto tudo para dentro do “malão”. O Lucas e a Amélia na fila de trás com a Miluem o Ruca e a Fifi, a Avó Maria à frente com os tios Arménio e Jordão, ao lado do Ruizinho ela e a tia Marisa.

 

Parecíamos uma lata de atum daquelas especiais com sabores, tal a mixórdia dentro e fora da carrinha.

 

O Ruizinho, tem ido muito sossegado a dormir, mas inicia um concerto de 10 minutos que Ruca e Fifi acompanham com entusiasmo fazendo os coros!

 

Ainda não chegámos, mas tivemos que parar, barulho e pivete, não dá! O pobre do Ruizinho estava com a fralda demasiado almofadada, daí a reclamação.

 

O GPS diz: “chegou ao seu destino”

 

O tio Jordão olha e diz:   JÁ CHEGÁMOS?!    JÁ CHEGÁMOS?!

 

Ó Arménio, vê lá se esta m###d@ está bem!!!!

 

A Avó Maria dispara, isto é um pardieiro seu burro! Ai o meu António, vosso pai, que Deus o tenha no eterno descanso, é que era um homem a sério!!!!

 

Tínhamos mesmo chegado ….

 

O tio Jordão, que tinha arrendado uma vivenda rural modesta por 3 dias, estava estarrecido a olhar para as fotos que tinha na mão enquanto telefonava e as chamadas iam de imediato para o atendedor automático…

 

Tinha feito o pagamento todo antecipado e o que tinha à frente era mesmo um pardieiro…

 

Já tinha ouvido falar neste tipo de burlas, mas nunca tinha pensado, que pudesse ser vítima de uma...

 

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Para esta semana, o tema é:

Já chegamos? Já chegamos?

08.11.19

desafio de escrita dos pássaros #9 - Ilhota

Miluem

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Acordo depois de um belo sono profundo com raios de sol a baterem-me no rosto.

 

Que delícia, um amanhecer de sol depois de tantos dias de chuva.

 

Relutantemente e com preguiça abro os olhos, e vejo ... uma gaivota ??!!

 

"P. que pariu"! ... fecho os olhos. De certeza é um daqueles sonhos em que sabemos que estamos a sonhar.

 

Mas não é que volto a abrir os olhos e lá estão elas? Elas???

 

"Misericórdia" ... Fui abandonada de vez pelo Tico e pelo Teco...

 

Agora são 2 gaivotas e um coqueiro? E eu estou como vim ao mundo?

 

"Abrenúncia" que isto é de quem não "joga com o baralho todo", quem é que acorda nú numa ilha pouco maior que uma rotunda no meio do nada?

 

Problemas, só problemas!

 

Não faço a mínima ideia de como tal pode ter acontecido, por isso deixa cá formular algumas hipóteses, a ver se alguma "tem ponta por onde se lhe pegue":

 

- No Purgatório pedi o Livro de Reclamações por causa do filho da P. do Hitler.
Exigi voltar à minha vida, "na maré" introduziram mal as coordenadas no GPS e em vez de ter ido para casa vim parar à ilha,

 

- Fui raptada por extraterrestres que estão a estudar humanos estranhos. Como sabem que na Terra é habitual deitar o lixo para qualquer lado fizeram o mesmo, "na volta" e eu aterrei na ilha,

 

- Sou uma anginha papuda que durante a noite teve insónias e deu voltas a mais na núvem e "esborrachou-se" cá em baixo,

 

- Sou uma Sereia, uma tempestade rompeu as algas que me seguravam e deixou-me à beira-mar, estava a "dormir como uma justa" e não dei por nada.
Já estou há muito tempo fora de água, a minha linda barbatana já se transformou num par de pernas peludas.

 

Humm...

 

- Até já, o mar está tão sereno, vou aproveitar...

 

01.11.19

desafio de escrita dos pássaros #8 - Crescendo

Miluem

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Tico & Teco à conversa

 

Miluem, tens andado armada em carapau de corrida a falar da Tradição do Pão por Deus e até puseste uns versos para ajudar os iniciados na Arte da Pedinchice, mas quando eras pequena, encaravas a tradição de outra forma.

 

Ajudavas a fazer o bolinho porque eras obrigada, achavas que dava muito trabalho e levava muito tempo a fazer (eras uma pessoa muito ocupada, com muitos afazeres…) mas quando se tratava de comer a massa crua e de os comeres quando saiam do forno quentinhos, os afazeres iam todos para as couves!

 

No dia 1 de Novembro, nem era preciso dizerem-te que eram horas de levantar, nesse dia o colchão tinha picos.

 

Logo cedinho com a saca do pão (de pano e de retalhos, pois está claro!)  pendurada no braço ias ter com os miúdos da vizinhança ao local previamente combinado, já não eram amadores, tinham uma rota e sistema!

 

Começavam cedo a bater às portas com a cantilena do costume,

 

Ó Tia, dá Bolinho?

Ó Tio, dá Bolinho?

 

Nas casas onde sabiam que as pessoas não davam bolinho, divertiam-se a bater à porta e a fugir, depois ficavam a rir e a espreitar as pessoas a virem à porta ainda em pijama.

 

Lembras-te das Estaladas de Amor? Algumas foram porque as pessoas te viram e contaram aos teus pais …

 

Miluem, como criança que eras, não entendias que uma Tradição, não é a mesma coisa que uma Obrigação.

 

As pessoas não eram obrigadas a darem-te bolinhos, além disso existem pessoas que não tinham e continuam a não ter, possibilidades para gastar dinheiro em coisas extra.

 

Pelo facto de ser Tradição, não quer dizer que as pessoas gostem ou concordem com ela.

 

Se as pessoas não gostam e não concordam com certas tradições nós temos que respeitar a postura delas da mesma forma que gostamos que elas nos respeitem.

 

Agora já adulta consegues refletir sobre coisas que em criança não conseguias, sabes porquê?

 

Nós (Tico & Teco) amadurecemos.

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Para esta semana, o tema é:

Escreve uma carta para a criança que foste

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