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Lenda das duas Rosas
Diz-nos outra lenda, que o estreito do Cabril separava dois reinos: o Mouro e o Cristão.
O mouro chamado Al-Kandar na margem esquerda do rio Ceira, ou seja Candosa, e o Cristão na margem direita.
Diz a lenda que a linda princesa se enamorou do filho do rei cristão ao ponto de se apaixonarem, mas a rivalidade dos pais não permitia tal coisa. Porém ás escondidas numa gruta que ainda hoje existe, marcavam encontros à noite. O sinal seria uma lamparina acesa que era vista da outra margem pelo príncipe cristão, que por sua vez passava o rio para o outro lado ao encontro da sua amada.
Mas uma noite o rei mouro deu pela falta da filha e logo mandou os guardas com cavalos à procura da princesa. Ao ouvirem o trote dos cavalos os jovens enamorados tentaram fugir, mas na fuga precipitada, caíram ao rio. Só no dia seguinte foram encontrados mortos e abraçados como a quererem dizer que queriam ficar juntos para sempre e que o seu amor seria mais forte que a rivalidade dos pais.
A partir desse dia, dizem que todas a noites de lua cheia, à meia-noite, se ouvem vozes e murmúrios, no local da tragédia, e se vêem duas rosas a boiar nas águas do rio. Daí se chamar a “Lenda das duas Rosas”.
José Rodrigues (de Salpicos da minha Aldeia, 2005)
Créditos:
Fonte: https://www.freguesiadevilanovadoceira.pt/lendas-e-tradicoes
Fotos:
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