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As coisas de que eu gosto! e as outras...

Bem-vind' ao meu espaço! Sou uma colectora de momentos e saberes.

As coisas de que eu gosto! e as outras...

10.04.22

Vila Nova do Ceira, Góis, Coimbra @ Lendas de Portugal - A lenda da Nossa Senhora da Candosa/do Cerro da Candosa

Miluem

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A lenda da Nossa Senhora da Candosa/do Cerro da Candosa


Dizem as pessoas mais velhas que os seus avós contavam uma história, muito engraçada, que tinham ouvido contar também aos seus bisavós, sobre o Serro da Candosa.

No tempo em que os mouros andavam por estas terras, vivia nas Várzeas um mouro convertido ao Cristianismo. Caçava, pescava, apanhava e guardava castanhas para o ano todo, pois havia muitos castanheiros. Amanhava as terras e explorava ouro nos rios Ceira e Sotam.

A sua vida de abundância e tranquilidade atraiu a inveja de outros mouros, não convertidos, que procuraram por todas as formas apoderar-se destas terras.

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Como não o conseguiram pelas lutas com armas e armadilhas que lhe fizeram, pois Alguém o protegia, tomaram a decisão de o afogar, alagando toda esta bacia, que noutros tempos já tinha sido a lagoa de Sacões. Para isso mobilizaram toda a mourama das terras situadas até 20 léguas ao redor.

Desde o amanhecer até ao pôr do sol trabalhavam sem parar, para tapar o rio no buraco do Cabril. Arrastaram pedras do rio utilizando muitas juntas de bois a puxar zorras. Com sarilhos, foram amontoando essas pedras em paredes de enorme grossura na base, que ia diminuído com a altura. As águas foram desviadas para a encosta mais sólida e enorme pedras deixadas de lado para as tapar, quando a muralha tivesse já atingido boa altura. Enquanto os homens trabalhavam, a fazer paredes, mais de uma centena de mulheres e crianças acarretavam cestas de terra dos montes vizinhos para taparem bem as frestas das paredes.

O mouro que orientava as obras ria de contente, pois o trabalho estava a render e ia já quase em meio da muralha que era necessário fazer para conseguir o seu pérfido intento, e o mouro cristão não se apercebera de nada.

Era sexta-feira e no dia seguinte não se trabalhava. Mais duas semanas e o rio estaria fechado. Cada mouro foi descansar a suas casas e apanhar alimentos para voltar ao trabalho no dia seguinte.

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Manhã cedo o mouro chefe chegou para dirigir as obras… mas no local não havia parede alguma… As pedras estavam espalhadas pelo rio abaixo. A terra tinha sido levada pela corrente do rio…

Como explicar tal coisa? Não chovera… o rio levava pouca água, pois era verão!

Nada… nada… podia explicar tal acontecimento.

O mouro ficou admirado e atónito, verificava pedra a pedra, a ver se encontrava sinais de ter sido empregue força. Em vão. No local parecia que nenhuma parede fora construída…

A mourama foi chegando e todos ficaram apalermados com o que viam… A admiração transformou-se em raiva!

O mouro não era de desistir. Todos ao trabalho agora com mais cuidado. Os alicerces mais fundos, as pedras mais travadas, o cascalho e a terra mais batidas de modo a tornar a muralha mais sólida.

Trabalhou-se com mais afã e mais entusiasmo durante cerca de um mês. Estava uma obra perfeita, pensava o mouro. Desta vez não há quem seja capaz de a destruir…

Noite dentro, quando todos dormiam, o mouro teve um sonho. Acordou estremunhado e foi ver. Era verdade… A muralha tinha desaparecido…

Irritado, chamou os guardas, que tinha colocado à distância, para ver quem tinha destruído aquela obra.

Foi-lhe respondido que ninguém por ali tinha passado, nem de dia, nem de noite. Obrigou-os a jurar, por Alá, que diziam a verdade, mas prendeu os mais responsáveis por não estarem atentos e terem evitado tal destruição.

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A obra tinha de ser feita e foi recomeçada com mais ardor, recrutou mais gente e reforçou ainda mais a construção, e a muralha foi subindo… subindo… até estar a atingir o ponto mais alto.

-Amanhã vamos tapar o rio para encher a lagoa, disse…

Mas de noite teve um sonho. Viu uma Senhora, num burrinho, em cima da muralha, com um capuz na cabeça. Conforme o burrinho ia andando, as pedras desapareciam e a muralha desmoronava-se.

Acordou sobressaltado e correu para o alto da muralha. Lá estava a Senhora que vira no sonho. Em cima do burrico, estendia as mãos e as pedras iam caindo e desapareciam no fundo vale.

Correu para a Senhora mas não conseguiu. Seus pés não se podiam mexer e seus braços não conseguiam apanhar a Senhora. Esforçou-se em vão… a muralha tinha desaparecido e o rio Ceira deslizava pachorrentamente no seu leito.

Ainda viu a Senhora a retirar-se lentamente mas não foi capaz de a alcançar.

Seguiu os caminhos por onde passara o burrinho cujas patas ficaram gravadas nas pedras, e que ainda hoje se podem ver,… mas não pôde alcançar a Senhora.

Procurou os vigilantes que, assustados, lhe gritaram que uma Senhora muito linda e resplandecente havia libertado os que estavam detidos e que se fora embora no seu burrinho.

Nem assim a mouro desistiu. Começou a obra de novo e reforçou a vigilância. Trabalhava-se a construir até ao anoitecer. Pela noite dentro vinha a Maria do Capucho, no seu burrico, e destruía tudo.

Assim aconteceu durante algum tempo até que o mouro compreendeu que era o Poder Divino que protegia o outro cristão e que Maria era a Mensageira divina a impedir a sua maldade.

Foi ter com o mouro que habitava nas terras e disse-lhe:

-Tudo fiz para te destruir… mas Deus protege-te e manda uma Senhora estragar a barragem que queria fazer para te afogar. Façamos a paz e ensina-me a amar o teu Deus.
Abraçaram-se como irmãos e resolveram perpetuar aquela aliança, construindo uma capela no alto do cerro sobre a invocação da Senhora da Candosa.

E foi assim que estas Várzeas escaparam de voltar a ser lagoa e se tornaram as terras abençoadas que agora são e onde vive uma gente feliz.

Ainda hoje nas horas de aflição, o povo desta região acorre ao Serro da Candosa e se prosta aos pés de Nossa senhora a pedir a sua protecção.

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A palavra candosa pode ser derivada de cadeia, Senhora reluzente, Senhora das Candeias, dia 2 de Fevereiro, ou pode vir de candil que significa pedra, tal como cantareira e cantaria.


Matos Cruz (1996)

 

Créditos:

Fonte: https://www.freguesiadevilanovadoceira.pt/lendas-e-tradicoes

Fotos: https://www.freguesiadevilanovadoceira.pt/ver_multimedia/1

09.04.22

Quadros... @ Trava-línguas da cultura portuguesa

Miluem

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Há quatro quadros três e três quadros quatro.

Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três.

Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

 

Créditos:

Fonte: https://www.resenhando.com/2020/05/trava-linguas-para-brincar-na.html

Foto: https://www.hometeka.com.br/inspire-se/como-criar-uma-parede-com-quadros-confira-dicas-e-25-fotos-de-inspiracao/

05.04.22

Borba, Évora @ Lendas de Portugal - Lenda da Orada

Miluem

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Lenda da Orada

 

Orada terra velhinha…

Assim diz a quadra cantada pelo Rancho Folclórico e é bem verdade!

 

Diz a lenda e a tradição oral que esta nossa freguesia nasceu numa prece (oração) do Condestável, D. Nuno Alvares Pereira a caminho da Batalha de Atoleiros (local do concelho de Fronteira). D. Nuno (hoje S. Nuno de Santa Maria) terá aí parado (no outeiro onde está a Igreja) e rezou para que o sucesso na Batalha que acabou por aconteceu.

Desta prece nasceu a Orada.

 

A lenda está imortalizada num painel de azulejos colocado no alpendre da Igreja, da autoria de Azinhal Abelho, escritor e grande vulto da cultura portuguesa natural da freguesia.

 

História:

A Batalha de Atoleiros foi travada a 6 de Abril de 1384, próximo de Fronteira (menos de 40 Km da Orada). Nuno Alvares Pereira comandava o exército português que, em número inferior, venceu as tropas castelhanas.

A Batalha dos Atoleiros representou um acontecimento decisivo para a História e para o futuro de Portugal. Nesta batalha, Nuno Álvares Pereira venceu utilizando, pela primeira vez em Portugal, de uma tática militar de inspiração inglesa, a “tática do quadrado”.

 

Créditos:

Fonte: https://www.cm-borba.pt/municipe/areas-de-acao/cultura/cultura-popular/lendas/

Foto: https://www.manyfoto.com/pt/pt/Orada,evora.html

03.04.22

Sines, Setúbal @ Lendas de Portugal - Lenda da Cabeça da Cabra

Miluem

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Lenda da Cabeça da Cabra

 

Certa noite, um lavrador da Cabeça da Cabra, lugar do concelho de Sines onde existe uma pedra em forma de cabeça de cabra, sonhou que havia de encontrar de fortuna em Lisboa.

Levou a sério o aviso e fez-se ao caminho.

A dureza da viagem pôs-lhe o ânimo à prova. Sozinho em Lisboa e sem sinal do tesouro, o lavrador começou a sentir-se arrependido de tanto trabalho para fruto tão incerto.

Cansado pelo movimento do Terreiro do Paço parou e puxou do farnel.

Atraído pelo exotismo da figura ou pelo cheiro da chouriça, um soldado meteu conversa com ele.

Já desiludido, o lavrador confessou-lhe o motivo da viagem.

O magala respondeu, com desdém:

"Se fosse a dar confiança aos sonhos, como vossemecê, também andava aí pelo mundo à procura de fortuna. Uma noite, a dormir, vi um farto tesouro num lugarejo qualquer com uma pedra em forma de cabeça de cabra. Mas não sou louco para andar atrás de visões."

Ouvindo isto, o lavrador ganhou asas e voltou à Cabeça da Cabra.

Mais rico ou com mais juízo, não se voltou a ouvir falar dele.

 

Moral da lenda: não há maior riqueza do que a nossa terra.

 

Créditos:

Fonte: https://www.sines.pt/pages/717

Foto: https://discoverportugal2day.com/visitar-sines/

02.04.22

Pintores portugueses = José de Almada Negreiros

Pintura, Desenho, Tapeçaria e Poesia

Miluem

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Auto-Retrato - José de Almada Negreiros

 

José de Almada Negreiros

artista multimédia

 

José de Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe em 1893, morrendo em Lisboa em 1970. Dele saíram quase todas as formas por que se pode expressar a arte, ou terá sido, como já lhe chamaram, artista multimédia antes do seu tempo.

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The nap, José de Almada Negreiros, 1939 (A sesta)

Ao lado de nomes como o de Mário de Sá-Carneiro e de Fernando Pessoa, Almada marca indelevelmente a evolução da cultura contemporânea portuguesa ao nível plástico e literário. Centremo-nos apenas na produção literária, assumindo que para Almada tudo o que redunde em espetáculo, interessa.

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The fisherman, tapestry José de Almada Negreiros •  ?  (Pescador, Tapeçaria)

Em 1914 publica o primeiro poema, mas é em 1915, com a publicação do texto “Frizos” no número 1 da revista literária “Orpheu”, que a base da postura iconoclasta é lançada, vindo a cristalizar-se num dos principais representantes da vertente vanguardista do movimento modernista. Escreve, em 1915, “A Cena do Ódio”. Mais tarde, o “Manifesto Anti-Dantas”- exemplar na investida contra uma intelectualidade passadista, convencional e burguesa – e “Litoral”, ambos de 1916, “A Engomadeira” e “K4 O Quadrado Azul”, publicados em 1917. Este é também o ano da 1.ª Conferência Futurista e de “Portugal Futurista”, que organiza com Santa-Rita Pintor, e altura da assunção plena do rótulo de futurista, numa provocação ao passadismo e como representação da modernidade. Em “Portugal Futurista”, revista de número único e associada à Conferência, publica os textos “Mima Fataxa” e “Saltimbancos”.

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Figurines for Cunha Taylors,  José de Almada Negreiros, 1913

Em Paris (1919 e 1920), desenvolve a poética da ingenuidade e publica, já de volta a Lisboa e no âmbito da sua terceira exposição individual no Teatro de S. Carlos, “A Invenção do Dia Claro” (1921). Nesta década de 20 publica “Arlequim” e “Pierrot” (1924) e começa a escrever “Nome de Guerra” (1925); mantém colaborações com as revistas “Contemporânea”, “Athena” e “Presença”, no “Sempre Fixe” e no “Diário de Lisboa”; a produção de outros tipos de manifestação artística, entre eles a pintura, soma-se à literária, mas acaba por constatar que “é viver o que é impossível em Portugal” (1926).

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Family José de Almada Negreiros •  1940 (Família)

Parte para Madrid em 1927 e aí fica até 1932, em contacto direto e produtivo com a cena artística madrilena. Regressado a Portugal, encara esperançoso a relação entre poderes públicos e a individualidade artística. O casamento com a pintora Sarah Affonso traz-lhe estabilidade emocional e também financeira, assegurando-lhe a rota para a consagração através de vários prémios e distinções enquanto pintor. Como autor, publica “Nome de Guerra” (1938). Enquanto ensaísta, teórico de arte, publica “Ver “(1943), “Mito-Alegoria-Símbolo” (1948) e “A Chave Diz: Faltam Duas Tábuas e Meia no Todo da Obra de Nuno Gonçalves” (1950).

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Portrait of Fernando Pessoa, José de Almada Negreiros •  1954 (Retrato de Fernando Pessoa)

Almada morre no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, no mesmo quarto onde lhe morrera o amigo Fernando Pessoa, o único que havia tido o privilégio de ir ao seu casamento.

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Acrobats José de Almada Negreiros •  1947

Créditos:

Fonte: https://ensina.rtp.pt/artigo/jose-de-almada-negreiros/

Fotos:  https://www.wikiart.org/pt/jose-de-almada-negreiros   /   Family José de Almada Negreiros •  1940    /   The fisherman, tapestry José de Almada Negreiros •  ?    /   Portrait of Fernando Pessoa José de Almada Negreiros •  1954    /   The nap José de Almada Negreiros •  1939    /   Figurines for Cunha Taylors José de Almada Negreiros •  1913   /   Acrobats José de Almada Negreiros •  1947

 

Poesia de Almada Negreiros

 

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Almada Negreiros e Sarah Affonso

 

Momento de Poesia

 

Se me ponho a trabalhar

e escrevo ou desenho,

logo me sinto tão atrasado

no que devo à eternidade,

que começo a empurrar pra diante o tempo

e empurro-o, empurro-o à bruta

como empurra um atrasado,

até que cansado me julgo satisfeito;

e o efeito da fadiga

é muito igual à ilusão da satisfação!

Em troca, se vou passear por aí

sou tão inteligente a ver tudo o que não é comigo,

compreendo tão bem o que não me diz respeito,

sinto-me tão chefe do que é fora de mim,

dou conselhos tão bíblicos aos aflitos

de uma aflição que não é minha,

dou-me tão perfeitamente conta do que

se passa fora das minhas muralhas

como sou cego ao ler-me ao espelho,

que, sinceramente não sei qual

seja melhor,

se estar sozinho em casa a dar à manivela do mundo,

se ir por aí a ser o rei invisível de tudo o que não é meu.

 

Almada Negreiros, Escrito em 14 de Dezembro de 1941.

 

 

Luís, o Poeta, Salva a Nado o Poema

 

Era uma vez

um português

de Portugal.

O nome Luís

há-de bastar

toda a nação

ouviu falar.

Estala a guerra

e Portugal

chama Luís

para embarcar.

Na guerra andou

a guerrear

e perde um olho

por Portugal.

Livre da morte

pôs-se a contar

o que sabia

de Portugal.

Dias e dias

grande pensar

juntou Luís

a recordar.

Ficou um livro

ao terminar.

muito importante

para estudar:

Ia num barco

ia no mar

e a tormenta

vá d’estalar.

Mais do que a vida

há-de guardar

o barco a pique

Luís a nadar.

Fora da água

um braço no ar

na mão o livro

há-de salvar.

Nada que nada

sempre a nadar

livro perdido

no alto mar.

– Mar ignorante

que queres roubar?

a minha vida

ou este cantar?

A vida é minha

ta posso dar

mas este livro

há-de ficar.

Estas palavras

hão-de durar

por minha vida

quero jurar.

Tira-me as forças

podes matar

a minha alma

sabe voar.

Sou português

de Portugal

depois de morto

não vou mudar.

Sou português

de Portugal

acaba a vida

e sigo igual.

Meu corpo é Terra

de Portugal

e morto é ilha

no alto mar.

Há portugueses

a navegar

por sobre as ondas

me hão-de achar.

A vida morta

aqui a boiar

mas não o livro

se há-de molhar.

Estas palavras

vão alegrar

a minha gente

de um só pensar.

À nossa terra

irão parar

lá toda a gente

há-de gostar.

Só uma coisa

vão olvidar

o seu autor

aqui a nadar.

É fado nosso

é nacional

não há portugueses

há Portugal.

Saudades tenho

mil e sem par

saudade é vida

sem se lograr.

A minha vida

vai acabar

mas estes versos

hão-de gravar.

O livro é este

é este o canto

assim se pensa

em Portugal.

Depois de pronto

faltava dar

a minha vida

para o salvar.

 

Escrito em Madrid (Dezembro de 1931)

Publicado no Diário de Lisboa em 1931

Disponível em Project Gutenberg *

Créditos: 

Fonte: https://textosdepoesia.wordpress.com/category/almada-negreiros/

Fotos: https://www.publico.pt/2021/07/15/culturaipsilon/noticia/espolio-almada-negreiros-sarah-affonso-vai-ficar-guarda-universidade-nova-lisboa-1970539    /   https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/retrospetiva-da-gulbenkian-dedicada-a-almada-negreiros-atravessa-lisboa

 

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Projecto Gutenberg *

Livros de Almada Negreiros gratuitos para ler on-line ou fazer download.

https://www.gutenberg.org/ebooks/search/?query=almada+negreiros&submit_search=Go%21

 

* O Projeto Gutenberg (AO 1945: Projecto Gutenberg) (PG) é um esforço voluntário para digitalizar, arquivar e distribuir obras culturais através da digitalização de livros. Fundado em 1971, é a mais antiga biblioteca digital. A maioria dos itens no seu acervo são textos completos de livros em domínio público. O projeto tenta torná-los tão livres quanto possível, em formatos duradouros e abertos, que possam ser usados em praticamente quaisquer computadores.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Gutenberg

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