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Lenda do cativo de Belmonte
Esta é a história de Manuel, um corajoso escudeiro de um cavaleiro de Belmonte.
Ambos partiram da sua terra natal para combater os mouros em duras batalhas, onde sempre mostraram a sua bravura.
Um dia, Manuel foi capturado pelos mouros e levado para Argel. Ali ficou longos anos como escravo, tendo um senhor muito cruel que lhe dava maus tratos, obrigando-o a trabalhos muito duros e à noite o fechava numa arca.
Encarava o seu destino como uma penitência e iludia as saudades da terra e da família com as tarefas mais pesadas.
Após muitos anos, o seu senhor perguntou-lhe qual o significado da palavra que Manuel repetia vezes sem conta: esperança.
Manuel disse-lhe que significava o desejo de voltar à sua terra e a sua fé na Virgem da Esperança.
O mouro respondeu-lhe que tal fé era impossível e tornou-lhe a vida ainda mais dura.
Conta a lenda que a Virgem se apiedou de Manuel e a arca onde Manuel costumava dormir elevou-se no ar e desapareceu em direção ao mar.
No mesmo dia, as gentes de Belmonte que se dirigiam à missa na Igreja de Santa Maria viram, espantados, uma arca aterrar junto a esta e de lá sair Manuel.
A alegria foi indescritível e o povo decidiu erguer nesse sítio uma outra capela, dedicada a Nossa Senhora da Esperança.
Créditos:
Fonte: https://aldeiashistoricasdeportugal.com/local/lenda-cativo-de-belmonte/
Lenda da Origem do Nome Espinho
Espinho, como muitas outras terras, transporta no tempo, aliada à sua origem e do seu topónimo, uma história fantástica, sob a forma de uma lenda.
Assim, segundo esta, o nome de Espinho teria sido atribuído por dois galegos, cuja embarcação naufragara nestas paragens. Estes ter-se-iam salvo, agarrados a uma prancha de madeira que os impediu de desaparecerem nas profundezas do mar!
Segundo a lenda, depois de salvos tinham encetado uma discussão sobre a origem da madeira "salvadora". Um deles, garantia que era madeira de castanho, o outro, que era de pinho.
Assim, teria dito: "No! És Pino". Da junção destas duas palavras, reza a lenda, teria, então, surgido o topónimo Espinho.
Créditos:
Fonte: https://www.visit.espinho.pt/pt/conhecer/arte-e-tradicao/as-lendas/lenda-da-origem-do-nome-espinho/
Foto: https://www.espinho.tv/alteracao-ao-pdm-plano-diretor-municipal-do-concelho-de-espinho/
Agora no Outono, muitas árvores despedem-se das suas folhas que pairam até encontrar o chão que fica forrado com tapetes fofinhos e com cores maravilhosas, porque não preservar esta beleza?
Como fazer uma Coroa de Natal ou Guirlanda com folhas de árvores?
1.º - Preparação das folhas para que não se estraguem.
Este passo não é necessário se não pretender guardar, ou usar a coroa na decoração depois da época de Natal.
Fonte: Youtube
2.º - Base da Coroa/Guirlanda.
Para marcar a linha de corte no cartão, podem-se usar, por ex., 2 pratos de tamanhos diferentes ou o molde abaixo.
clicar na imagem p/ ver o molde em tamanho maior
Fonte: https://feltrofacilmoldes.blogspot.com/2017/05/passo-passo-guirlanda-em-feltro.html
3.ª Montagem da Coroa/Guirlanda
Fonte e video (n.º 1) https://diyeverywhere.com/2017/10/14/10-ideias-para-guirlandas-de-outono-a-preo-de-banana/
Nota:
Esta coroa fica muito bonita e económica, as folhas são lindas e de graça, a cola branca e o cartão, se não existirem em casa, são fáceis de arranjar.
A partir desta base simples, a imaginação e o jeito de cada um são o limite.
Mais sugestões muito baratas que também constam dos links das fontes:
- pinhas e caruma, mas atenção que se se forem pinhas de Pinheiro-Manso a época de defeso e proibição de colheita é de 1 de Abril a 1 de Dezembro,
- bolinhas e fio de Natal,
- flores secas ou artificiais,
- gambiarra de Natal,
- laços bonitos.
O velho sobreiro
Passava um dia perto do Rossio
Entre a igreja de São Domingos e a Ginjinha
Quando em meu corpo senti um arrepio
Que mesmo das entranhas da minha alma vinha
Foi uma graça de Deus a emoção que senti
Quando de repente o meu olhar pousava
No velho sobreiro ali, mesmo ali
Nesse momento senti que no Alentejo estava
Mas ai que para meu espanto Lisboa passa
De canastra à cabeça e chinela no pé
Bandeando a anca que enchia de graça
Benzendo seu rosto num gesto de fé
No velho sobreiro pousavam pardais
Trinando cantigas ao som do pregão
A varina corria em direcção ao cais
E o sino da igreja fazia dlão, dlão
Dlão, dlão…
E eu, camponesa, olhava com espanto
Toda esta visão, todo este bulício
Minha alma poeta se enchia de encanto
E as pessoas passavam sem darem por isso
Com vida apressada, perdeu-se o encanto
A vida é vivida em função do dinheiro
As pequenas coisas já não causam espanto
E Lisboa já chora abraçada ao sobreiro
Mas Deus, Deus que é amor deu o dom ao poeta
Para ver a vida com outra visão
Com outro sentir, que o faz estar alerta
Para as pequenas coisas que tão belas são.
Créditos:
nome: Rosa Dias
ano nascimento: 1947
concelho: Campo Maior, distrito: Portalegre
data de recolha: Julho 2012
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