Terena, Alandroal @ Lendas de Portugal - Nossa Senhora da Boa Nova
Nossa Senhora da Boa Nova
Duas lendas se contam a propósito da capela de Nossa Senhora da Boa Nova.
A primeira reza assim:
Os mouros estavam prestes a invadir Castela e uma batalha estava iminente.
D. Afonso IV, sogro de Afonso III de Castela, foi visitado em Évora (onde estavam as Cortes) pela filha D. Maria para lhe pedir auxílio. O pai disse-lhe que não ajudaria o genro.
No caminho de regresso, a rainha dormiu em Terena.
Entretanto, o pai mudou de ideias e mandou dois vassalos informar a filha. Dormiram na vila do Redondo, levantaram-se mais cedo e foram apanhar D. Maria onde agora está a cruz, quando o sol estava a nascer.
Ao saber da boa nova, ali se ajoelhou e declarou que mandaria construir no local uma capela em nome de Nossa Senhora da Boa Nova. À ribeira deu-lhe o nome de Lucefécit porque na altura a luz se fez, ou seja, ao romper da manhã.
Já na segunda, dizia-se existir uma prisão junto ao mar, onde estava um prisioneiro com algemas nos pés e mãos. Declarava-se inocente, mas ninguém acreditava.
Certo dia o carcereiro foi-lhe levar a comida e reparou que as algemas tinham desaparecido; o prisioneiro afirmou não saber o que tinha acontecido.
Passou algum tempo e as algemas desapareciam constantemente, até que um dia o prisioneiro disse que as algemas estavam em Terena, na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova.
Quando os guardas se deslocaram à igreja encontraram as algemas, então foram obrigados a soltar o prisioneiro.
Créditos:
Fonte: https://www.cm-alandroal.pt/visitante/patrimonio/lendas-e-tradicoes/
Fotos:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Romaria_de_Nossa_Senhora_da_Boa_Nova_(Terena)
https://www.radiocampanario.com
https://www.ccdr-a.gov.pt/alentejoape/index.php?action=3&id=54&lang=1