Sapateiro @ Trava-línguas da cultura portuguesa
Moço, meu moço,
leva os bois ao lameiro,
os sapatos ao sapateiro
que tos sole e sobressole
e que tos torne a sobressolar
que ele bom sobressolador será.
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Moço, meu moço,
leva os bois ao lameiro,
os sapatos ao sapateiro
que tos sole e sobressole
e que tos torne a sobressolar
que ele bom sobressolador será.
A Água da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes
Já no século vinte, o povo do lugar da Fazenda das Flores andava muito entusiasmado porque estava finalmente a realizar um sonho já velho: construir a sua igreja dedicada a Nossa Senhora de Lourdes.
Tinham escolhido um lugar alto e vistoso, de onde se podia espreitar quase todas as casas do lugarejo ou os terrenos verdes salpicados do azul das hortênsias na Primavera e Verão ou ainda ver o mar até ao horizonte distante.
Andavam todos muito cansados porque tinham de fazer os seus trabalhos nas terras e ajudar nas obras da igreja. Não havia água nas redondezas, o que dificultava ainda mais os trabalhos.
Enquanto os homens iam levantando as paredes com os mestres, as mulheres e as crianças faziam grandes cortejos e partiam de latas e potes à cabeça para a Ribeira de Além.
De lá traziam, com grande sacrifício, a água que os homens precisavam para ir fazendo a argamassa. Várias vezes durante a viagem, debaixo de um calor intenso, as mulheres pediram a Nossa Senhora de Lourdes que lhes deparasse água.
Uma certa noite, enquanto todos dormiam profundamente e descansavam de um dia de muito trabalho, a água brotou e começou a correr com abundância ao pé do lugar onde estavam a levantar as paredes da igreja.
De manhã, ao chegarem, os trabalhadores ficaram maravilhados com o que tinha acontecido e as pessoas da Fazenda, animados na sua Fé, trabalharam ainda com mais vontade, até que por fim a nova e linda igreja abriu ao culto.
A água continuou a correr numa fonte debaixo da sacristia da igreja de Nossa Senhora de Lourdes.
Os florenses começaram a sentir uma veneração muito especial por esta água fresca e cristalina que curou muitas doenças às pessoas, algumas vindas de freguesias distantes só para beber a milagrosa água de Nossa Senhora de Lourdes.
Fonte: Biblio FURTADO-BRUM, Ângela Açores: Lendas e outras histórias Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999 , p.277
Place of Collection: Santa Cruz Das Flores, SANTA CRUZ DAS FLORES, ILHA DAS FLORES (AÇORES)
Narrativa - When: XX Century, 90s - Crença: Unsure / Uncommitted
CeAO - Centro de Estudos Ataíde Oliveira
Foto: Pintrest
Esta flor está num jardim público por onde passei, não sabia o nome por isso fui pesquisar.
Então chama-se "Vinca" o sobrenome é que está mais complicado.
Passo a explicar, pertence à família das "Apocynaceae" (do lado da mãe) do lado do pai pode ser da família "difformis", "major" ou "minor"
Os nomes comuns e descrição da planta:
"Vinca" "major e minor"
congoça, congonha,
congossa, congoxa,
pervinca.
É uma planta arbustiva de caules rastejantes. A floração da "major" ocorre de Março a Junho e a da "minor" entre Março e Maio.
"Vinca difformis"
Erva-da-inveja, pervinca,
congorsa, congossa,
alcangorça, alcongosta,
erva-congorça, erva-concorça,
salva-da-inveja.
Planta que se estende pelo solo com longas ramadas, floresce entre o Inverno e a Primavera.
Acho que esta é uma Vinca difformis estamos em Fevereiro e já está em flor... também pode estar adiantada...
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