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As coisas de que eu gosto! e as outras...

Bem-vind' ao meu espaço! Sou uma colectora de momentos e saberes.

As coisas de que eu gosto! e as outras...

25.11.20

Torres Novas @ Lendas de Portugal - A Lenda de Gil Paes

Miluem

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A Lenda de Gil Paes


Segundo a lenda, à época da invasão castelhana, em 1372, as pretensões de D. Fernando ao trono de Castela valiam a Portugal nova invasão dos exércitos castelhanos, agora comandados por D. Henrique II.

 

Os castelhanos saquearam Torres Novas e aproximaram-se rapidamente do castelo, mas o alcaide-mor do reino, Gil Paes, assegurou a segurança deste e protegeu-o dos intrusos, recusando entregar o castelo aos invasores, ficando cercado.


Um dos seus filhos foi aprisionado durante a tomada da vila pelos castelhanos, tendo estes exigido a entrega do castelo em troca do filho do alcaide, ameaçando que o enforcariam e destruiriam o forte.


O alcaide foi confrontado com um dilema: ou deixar o exército castelhano tomar o castelo ou perder o seu filho.


Diante a recusa do alcaide em entregar o castelo, e irritados pela sua desfaçatez, enforcaram à sua frente o jovem filho de Gil Paes, que contava apenas dezoito anos.


Feita a destruição das muralhas da vila e vingado o castelhano com a morte do jovem, partiu o invasor ao encontro do rei português, sem que Torres Novas se rendesse.

 

Em memória da lenda mais conhecida e que marca Torres Novas, foi colocado um painel de azulejos onde é representado o cerco ao castelo, da autoria do artista Jorge Colaço.

 

https://maisribatejo.pt/2020/03/12/torres-novas-apresentou-candidatura-da-lenda-de-gil-paes-e-da-feira-dos-frutos-secos-as-7-maravilhas-da-cultura-popular/

 

24.11.20

Chamusca @ Lendas de Portugal - A Lenda da Senhora do Pranto

Miluem

 

A Lenda da Senhora do Pranto

 

Reza a história que durante as invasões Francesas e na perspectiva da chegada destes à Chamusca, o povo acorreu à capela de S. José (que fica no cimo de um monte) e que, em pranto, prometeu a construção de outra capela caso os Franceses não chegassem lá.

Num ato corajoso, os pescadores queimaram muitos dos seus barcos (cerca de 75 embarcações) para evitar a passagem da tropas Francesas que estavam aquarteladas na outra margem do rio.

Assim aconteceu: estando o exército de Napoleão em plena Lezíria Norte, na hoje Vila da Golegã, deparou com um rio (Tejo), que, como que por milagre, se encheu de lés a lés.

Estes, impedidos de o atravessar, lançaram contra a Chamusca balas de canhão como acto retaliação ao que lhes tinha sucedido.

O povo, agradecido a este "Acto Divino", mandou construir a capela da Nossa Senhora do Pranto.

Sendo que, uma das balas lançadas pelos franceses, encontra-se ainda hoje em exposição na sacristia da capela de S. José.

 

https://www.cm-chamusca.pt

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