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As coisas de que eu gosto! e as outras...

Bem-vind' ao meu espaço! Sou uma colectora de momentos e saberes.

As coisas de que eu gosto! e as outras...

30.05.20

««Tradições »» História e receita do Licor de Leite da Marinha Grande

Miluem

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Foto: http://papinhadoce.blogspot.com

 

Licor de leite     

 

A origem do licor de leite remonta ao século passado.

 

Um marinhense produzia o saboroso licor, para consumo próprio e de alguns amigos.

 

Com o decorrer dos tempos, o licor começou a ganhar fama, tornando-se num dos produtos mais tradicionais da Marinha Grande.

 

Por volta dos anos 50, foi fundada a fábrica de Licores Coelho e Galo que se dedicava à produção deste delicioso licor. 


Em 1974 a patente foi vendida a outra empresa, fora da Marinha Grande, e o licor deixou de ter a fama que até aí angariou, deixando quase de ser produzido. 


Em 1979, um comerciante de Vieira de Leiria, aproveitando os conhecimentos que tinha, interessou-se pela produção do referido licor.


Desde então milhares de litros de licor têm sido produzidos segundo métodos tradicionais e destinados ao mercado nacional.


Presentemente o Licor de Leite da V****a é comercializado nos distritos de Leiria, Castelo Branco e zona de Torres Novas.

 

Ingredientes: 

. 0,5l leite    
. 0,5l de aguardente 
. 0,5kg de açúcar louro 
. 1 pau de canela  
. 1 casca de limão


Preparação:

Mistura-se o leite com a aguardente e o açúcar louro, junta-se a casca de limão e o pau de canela.

Deixa-se todo o preparado em fusão durante 24 horas.

Coloca-se um filtro numa garrafa e passa-se o preparado. 


Fonte: Tradições da Marinha Grande - Grupos do Google

 

30.05.20

Era não era @ Lenga-Lengas da cultura portuguesa

Miluem

IMG_20200529_211008.jpg

 

Era e não era andava na serra lavrando
Com um boi carrapato e outro calhandro
Meteu-se por um caminho
À procura d’um gibão que não tinha
Encontrou uma pereira carregada de avelãs
Foi lá para cima comer maçãs

Veio de lá o dono dos melões e disse:
– Quem é que manda comer uvas em faval alheio?
Acertou-lhe com um torrão na roda do joelho
Fez-lhe sangue no artelho
E por uma coisa de nada fizeram moer sete moinhos à pancada.