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As coisas de que eu gosto! e as outras...

Bem-vind' ao meu espaço! Sou uma colectora de momentos e saberes.

As coisas de que eu gosto! e as outras...

29.04.20

Ilha Terceira @ Lendas de Portugal - Lenda da Lagoa do Negro

Miluem

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Lenda da Lagoa do Negro

 

Esta lenda conta a história de como a Lagoa do Negro, na ilha Terceira, apareceu.

 

Conta-se que, há séculos, existia uma família nobre na Terceira, com escravos negros.

 

A única filha do patriarca era submissa e receava o pai, e aceitou sem questionar um casamento imposto.

 

A moça, presa num casamento por conveniência do pai, apaixonou-se por um escravo, que também a amava.

 

Um dia, uma aia que seguia a morgada para todo o lado, escutou os apaixonados a falar do seu amor, e foi contar ao seu amo. Este, vexado e enraivecido, ordenou que se prendesse o escravo.

 

O homem, ao ouvir cães de caça e cavalos ao longe, percebeu que o buscavam e pôs-se em fuga.

 

Fugiu pelos montes e vales, até não mais conseguir correr, e deixou-se cair em desespero.

 

Diz a lenda que o escravo começou a chorar tanto e com tanta tristeza, que as suas lágrimas fizeram nascer uma lagoa à sua frente.

 

Assustado e encurralado, ouvindo os cavalos cada vez mais próximos, correu colina acima e atirou-se para a lagoa, onde morreu afogado.

 

 

Fonte: https://www.natgeo.pt

Foto: http://siaram.azores.gov.pt/vegetacao/zonas-humidas/terceira-lagoa-negro/2.html

 

 

28.04.20

Marinha Grande @ Lendas de Portugal - Lenda do Penisco

Miluem

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Lenda do Penisco

 


Reza a lenda, que marinheiros portugueses regressaram do Golfo da Gasconha e trouxeram com eles lenha e pinhas dessa Região. Intrigados pelos altos pinheiros que se davam em areia, guardaram com eles as sementes das pinhas que mostraram a chegada à Rainha D. Isabel.


A Rainha foi então até às areias do Moel e semeou ao vento o penisco. Passado alguns meses pequenas árvores começaram a brotar e a Rainha entusiasmada mostrou ao Rei o resultado do seu labor.


O Rei D. Dinis vendo o potencial desses futuros pinheiros para os seus projectos de construção naval, mandou os marinheiros que nas suas próximas viagens trouxessem mais sementes daquelas.

 

 

www.cm-mgrande.pt

Percurso interpretativo de Lendas da Marinha Grande

Nesta página apresentamos a versão completa de algumas das lendas mais conhecidas da história da Marinha Grande e das suas praias, integrantes do Percurso Interpretativo das Lendas, inaugurado no dia 27 de setembro de 2019, ao longo do percurso da ciclovia de São Pedro de Moel. Acompanhe-nos enquanto lhe mostramos os excertos completos dos livros de José Martins Saraiva, onde as lendas são descritas pormenorizadamente.

 

Foto: https://respiranatureza13.files.wordpress.com

 

26.04.20

Caldas da Rainha @ Lendas de Portugal - História do Hospital Termal

Miluem

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A história de um Hospital Termal que dizem ser o primeiro do mundo…
 
 
 
Daí até a construção daquele que é considerado por muitos o primeiro Hospital Termal do mundo foi um pequeno passo, tendo D. Leonor custeado a construção do mesmo, iniciando os trabalhos em 1484.
 
 
A benemérita Rainha foi também responsável por redigir o respetivo regulamento que ficou conhecido por Compromisso da Rainha, publicado em 1512, onde se definia que a instituição serviria para apoiar gratuitamente os pobres e desfavorecidos do reino.
 
 
Nesse mesmo ano, o já referido D. Manuel I, irmão de Leonor, atribuiria o foral de vila a Caldas da Rainha que consagraria o rápido crescimento do local, a afirmação da sua importância e sobretudo a independência face ao concelho de Óbidos, ao qual pertencera até então com a denominação de Caldas de Óbidos.
 
 
Está visto que a nossa existência se deve à obra e generosidade de D. Leonor e por esse motivo para além do nome da cidade remeter para a génese desta ligação, muitas outras formas de homenagem e de agradecimento à rainha foram sendo promovidas ao longo dos séculos e alguns podem ser vistos e visitados.
 
 
Sendo o Hospital Termal o motivo da fundação da cidade e o principal legado de D. Leonor, como não podia deixar de ser a instituição usa o nome da rainha como designação oficial o mesmo se podendo destacar em relação ao largo onde o Hospital se encontra edificado e que também apresenta uma toponímia com o objetivo de homenagear a nossa fundadora.
 
 
Para além destes dois locais há ainda a “Rainha”, ponto central de todas as homenagens a D. Leonor e onde se encontra uma estátua da autoria de Francisco Franco inaugurada em 1935, representando a fundadora da cidade e que desde que ali foi colocada retirou a atenção à toponímia oficial do local que pretende homenagear o Conde de Fontalva, importante personalidade do início do século XX local e que passou para segundo plano desde que a “Rainha” foi “habitar” o seu largo.
 
 
 
 

 

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