Aprender a valorizar
Nota:
Esta é uma dissertação em modo de anotação, do que devo mudar.
Cruzo-me com algumas pessoas ao longo do dia, conheço-as e falo com elas nos seus locais de trabalho, mas é com vergonha que admito que não sei o seu nome, e por vezes quando passo por elas na rua não as reconheço, ou fico com aquela sensação de “esta cara não me é estranha…” (claro que o facto de ser um bocado destrambelhada não ajuda).
Uma vez li ou vi (não me recordo) uma reportagem que, com razão, me chamou a atenção para as “pessoas invisíveis”.
As pessoas pelas quais passamos quase diariamente porque trabalham em locais que frequentamos ou fazem trabalhos em vias públicas por onde passamos, mas que nos são invisíveis.
Na maior parte das vezes não sabemos se são homens ou mulheres, se são jovens ou menos jovens, quando muito olhamos de soslaio para a farda e chega-nos.
Mentalmente, pus-me no lugar de uma "pessoa invisível".
Ver que as pessoas quando passam e olham na nossa direção, não vêem nada, é uma sensação horrível.