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Lendas Segundo Guilherme João Carlos Henriques
Alão quer - conquista de Alenquer aos mouros
Conta a tradição que na manhã do dia em que teve logar o combate final, indo o rei christão com seu sequito banhar-se no rio e fazer suas correrias, notaram que um cão grande e pardo que vigiava as muralhas e que se chamava «Alão», calou-se e lhes fez muitas festas.
El rei tomando isso por bom presagio mandou começar o ataque dizendo «Alão quer», palavras que serviram de futuro appellido á villa.
A batalha foi sanguinolenta e renhida e os cavalleiros christãos fizeram prodigios de valor.
Especialmente no postigo proximo aonde estava a egreja de S. Thiago a lucta foi renhidissima, mas os portuguezes inspirados pela fé que S. Thiago em pessoa pelejava na sua frente, venceram todos os obstaculos e tomaram a praça.
Há uma segunda tradição que diz que o cão «Alão» era encarregado de levar as chaves na boca todas as noites pela muralha fora até à casa do governador e os christãos aproveitando os instinctos do animal prenderam uma cadella debaixo de uma oliveira à vista do cão que subjugado por sentimentos amorosos galgou os muros, entregando assim as chaves aos portuguezes.
Se estas tradições tem fundamento não sabemos, mas são muito antigas e é certo que as armas da villa são um cão pardo preso a uma oliveira o que parece confirmar a tradição.
http://www.cm-alenquer.pt/CustomPages/ShowPage.aspx?pageid=c9aa5396-4e0f-4401-b5f4-f4648c57298c
Nota:
Os brasões de Alenquer que encontrei são de um cão à frente de um castelo com a parte central do brasão guarnecida de rosas.
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